21 março 2013

stay calm.

há manhãs em que acordo assim. desmotivado, sem esperança. independentemente do que tenhamos conversado ou feito há escassas horas atrás.
não sei propriamente explicar donde brotam estes sentimentos. mas sei que os sinto.

já percebi plenamente que dás valor à minha presença e que, até certo ponto, até temes que eu desapareça. mas sinto que nunca iremos passar desse nível. muita vez, penso que atingimos o topo daquilo que me podes dar.

não chega, claramente. mas, ainda assim, os dias são bem melhores contigo aí.

e a mim, resta-me manter a calma.

18 março 2013

road to nowhere.

acordei tristonho. com saudades de ti. mais que provavelmente, acusando a distância e a mediocridade de contacto no fim-de-semana que terminou.
não consigo decifrar porque foste naquela noite. porque se a tua ida foi algo de surreal para mim, não foi nada de especial o contacto posterior. mas é apenas mais um nó cego para este cérebro revirado.

não sei até quando vai durar esta fase. por mais coisas boas que tenha, nada avança palpavelmente. e muita vez, sinto o coração cansado. mas sei, melhor que ninguém, que nunca consigo fugir ou sequer proteger-me de ti.

isto é quase como perguntar: a que horas será a minha implosão? a minha nova e ultimada implosão. a minha desesperada e asfixiante implosão. a minha solitária implosão. que sempre obriga a ter que limpar os meus próprios cacos.

e eu gostava tanto que isto terminasse bem.
"Tens o olhar vazio." — alguém me disse há minutos.

Devem ser os meus olhos a tentarem vê-la no horizonte, e a não encontrarem nada que reflicta de volta.